Aquela que sempre só
cruzava as avenidas,
De súbito, e qual o espanto,
encontrou no olhar d'um estranho
a vida que não conhecia.
O fragmentar do destino, a incoerência,
a quebra das certezas, o outro
em desejo.
Ardendo-se ela
temeu, tentou resistir.
Por fim,
num suspiro de alívio,
rendeu-se.
Agora a casa, o cheiro, o cobertor,
a barba, o cigarro, o sexo,
o olhar, o não dito, o temor,
O eu te amo, o perder-se em
mil pedaços...O já não ser
e estar inteira
no ser amado.
Estreiando o blog com um poeminha criado na aula de Língua Latina II ^__^.
O bom de fazer um blog com o conhecimento dos amigos é esperar pelos comentários, né Raquel? Né, Priscila? Né, Gleica, Robson, André? É claro que as poesias do Diogo e as minhas não são lá grandes coisas (diga-se de passagem, que gosto mais das poesias do Diogo do que das minhas!), mas a gente tenta e ainda jura que é poeta!
Comentem!
Tava pensando em comentar alguma coisa, mas aí não pensei em nada. Aí eu tomei um gole de cerveja. E continuei sem saber o que dizer. Fumei um cigarro. Nada. Tomei outro copo. Cigarro. Nada.
ResponderExcluir"Acho que vou desistir..."
Eu sempre achei meio esquisito falar qualquer coisa sobre algo que não precise de qualquer palavra.
Isso vale como comentário?
André (Jesus)
apesar de não terem citado MEU NOME...hahahah
ResponderExcluirolha a auto piedade ai gente...hahaha
achei um ótimo poema de estréia...
sincero, profundo, direto, e incerto como você!
Beijos