Não caminham senão galopam
os ponteiros.
Por detrás do morro que faz a corcova
sobre a escrivaninha:
suporta a infância a memória
que ruma – desnorteada –
ávida de encontrar o fim da estrada
que não encontra senão a metade.
Mundo de ires e vires.
Condensa-se nos ponteiros do relógio,
nas horas.
Toda coisa resumida a doze algarismos
que os ponteiros passam sobre –
e ignoram
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